Os participantes do projeto Aldear, que nesta segunda edição decorreu na aldeia do Rego, em Celorico de Basto, reuniram-se no domingo, dia 12, na sede da junta de freguesia, para um momento de reencontro e de partilha de memórias daquele que foi o Aldear do Rego, um processo de criação artística da comunidade desta freguesia com o coletivo artístico Maria Zimbro.
O momento culminou com a entrega de um livro, editado pela Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, entidade promotora do Aldear, que compila, em fotografias e em textos, as memórias dos encontros Aldear realizados nas 11 aldeias do Douro, Tâmega e Sousa que acolheram o projeto, que decorreu de 16 de abril a 25 de junho deste ano.
Em Celorico de Basto, o Aldear aconteceu no dia 4 de junho e envolveu de forma “única e artística a comunidade do Rego, que participou ativamente neste projeto e mostrou, com toda a dignidade e orgulho, os usos e costumes que os caracterizam”, disse Maria José Marinho, vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Celorico de Basto.
Este livro, agora entregue à comunidade do Rego e que estará disponível no Município e nas lojas de turismo, “é a melhor forma de perpetuar este encontro, estes momentos, estas vivências que a população desta freguesia guarda com carinho na memória. São manifestações culturais intrínsecas a esta comunidade e que se encontram preservadas das mais variadas formas”, assegurou.
Para a vereadora da Cultura, este projeto artístico e integrador permitiu à comunidade do Rego viver algumas experiências de valor que demarcam “e distinguem claramente esta comunidade e permitiram agregar conhecimento e perpetuar memórias”.
Em 2021, o Aldear decorreu na aldeia de Arnoia.