O Município de Amarante vai dar início à construção e reabilitação de 225 habitações no âmbito da Estratégia Local de Habitação, representando um investimento de 16 milhões de euros. Deste total, 149 serão novas habitações e 76 correspondem a reabilitações. A autarquia submeteu uma candidatura ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) com um total de 351 soluções habitacionais, num investimento global de 30 milhões de euros, dos quais 16 milhões já foram aprovados.
Para o vice-presidente da Câmara Municipal e vereador responsável pelo pelouro da Habitação, Jorge Ricardo, este investimento é essencial para responder às dificuldades habitacionais que se fazem sentir em todo o país, incluindo em Amarante. “Deste modo, vamos alargar e reabilitar o nosso parque habitacional, colmatando as necessidades da população e garantindo uma melhor qualidade de vida”, sublinhou o autarca.
Estima-se que 80% a 90% das obras estejam em curso nos próximos dois a três meses, enquanto algumas empreitadas continuam em fase de concurso. Jorge Ricardo destacou ainda o trabalho realizado pelas equipas do Município, desde o levantamento de necessidades até à preparação e execução dos projetos. “Foi um esforço invisível, mas essencial, que envolveu vários técnicos do Município. É para nós motivo de satisfação ver que Amarante se preparou e está a aproveitar bem esta oportunidade”, concluiu.
As novas construções serão distribuídas por diversas localidades do concelho, incluindo a cidade de Amarante, Ataíde em Vila Meã, Figueiró Santiago, Louredo, entre outras. O projeto contempla ainda a adaptação de antigas escolas primárias para habitação em freguesias como Gouveia São Simão, Canadelo, Vila Chã do Marão, Oliveira e Figueiró Santa Cristina. Adicionalmente, um protocolo com a Santa Casa da Misericórdia de Amarante permitirá a intervenção em 13 habitações destinadas a famílias carenciadas, localizadas em Gouveia São Simão, Mancelos e Lufrei.
Este investimento terá um impacto significativo no parque habitacional social de Amarante, que aumentará em cerca de 60%, reforçando a oferta de habitações para arrendamento. A conclusão das obras está prevista para abril de 2026, sendo que cerca de 750 pessoas beneficiarão destas novas habitações a partir de junho do mesmo ano.
O vice-presidente da autarquia também destacou o impacto regional deste projeto, referindo que, no conjunto dos 11 municípios da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa, as candidaturas aprovadas por Amarante representam 33% do total validado para a região. As candidaturas ainda em avaliação pelo Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) continuam a ser uma prioridade para o Município, que mantém o compromisso em apostar em soluções para melhorar a qualidade de vida da população.