Operadores turísticos, técnicos dos municípios da região do Douro e Tâmega e a Rota do Românico participaram, hoje, na “Experiência Ponte de Arame”, uma visita técnica emblemática à Ponte de Arame, promovida pela Associação de Municípios do Douro e Tâmega com o objetivo de reforçar a sua valorização enquanto ponto estratégico do turismo ativo e de natureza.
A iniciativa incluiu percursos pedestres e cicláveis, guiados por profissionais, destacando a beleza paisagística envolvente e o património histórico da região.
A Ponte de Arame, estrutura icónica sobre o rio Tâmega, que une os concelhos de Amarante e de Celorico de Basto, foi o ponto de encontro para uma experiência imersiva no território, onde se discutiram estratégias para dinamizar o turismo sustentável, diversificar a oferta e melhorar a articulação entre os agentes do setor.
Ricardo Magalhães, em representação da Associação de Municípios do Douro e Tâmega e Luís de Matos, Guia local, acompanharam os participantes ao longo dos trilhos, proporcionando uma interpretação aprofundada da biodiversidade, da geografia e da herança cultural da zona. A experiência permitiu ainda identificar oportunidades de criação de produtos turísticos integrados, como rotas temáticas e pacotes de turismo de natureza.
Para o Secretário-Geral da AMDT, Ricardo Magalhães “a Ponte de Arame é muito mais do que uma travessia — é um símbolo da ligação entre o passado e o futuro do nosso território, com enorme potencial para atrair visitantes que procuram experiências autênticas e sustentáveis.”
Esta ação insere-se na estratégia regional de valorização turística do Douro e Tâmega, apostando na promoção de recursos diferenciadores, na mobilização dos operadores locais e na criação de experiências turísticas com identidade.
Recorda-se que esta infraestrutura foi inaugurada a 1 de março, após uma reabilitação profunda, executada de forma tripartida pela AMDT, o município de Amarante e o Município de Celorico de Basto, com o objetivo de preservar a memória histórica deste marco de singularidade única, construído em 1926/27. Com 55 metros de extensão sobre o rio Tâmega, une Amarante a Celorico, pelas freguesias de Rebordelo e Arnoia, no lugar de Lourido. Fica relativamente próxima da Ecopista do Tâmega e da estação de Lourido pelo lado de Celorico.
No início do século XX, esta ponte tinha um importante valor social e económico, pelas transações económicas e sociais que se faziam de um lado para o outro do rio, facilitando a mobilidade das comunidades. Quase a completar 100 anos, este marco histórico ganha uma nova dimensão, orientado para a promoção turística do território.
