Rosário Barbosa expõe “Mulheres e Inquietudes” em Celorico de Basto

Rosário Barbosa, artista natural de Celorico de Basto, apresenta a sua exposição “Mulheres e Inquietudes” na Casa da Terra, até 30 de agosto. A inauguração oficial ocorreu durante as festas do concelho, com a artista a mostrar aos presentes as características das pinturas e dos desenhos em exposição.

Rosário Barbosa diz que era seu desejo apresentar uma exposição de pintura na terra que a viu nascer: “Nasci aqui e tenho uma grande ligação à terra, por isso tenho todo o gosto em apresentar aqui uma exposição de pintura visto que me dedico à pintura já há alguns anos. Quando vi que esta casa tinha sido reabilitada e que proporcionaria a apresentação de exposições, achei que seria o lugar ideal para expor”.

A artista plástica diz que sempre gostou de pintar, de desenhar: “desde que me conheço. Lembro-me que quando estava no ciclo preparatório, os meus desenhos eram muito escolhidos para as exposições da escola”.

A artista apresenta “na pintura, o retrato de mulheres e, no desenho, feito com a técnica de canetas de desenho Archival Ink, canetas de várias espessuras, uma série de trabalhos que têm uma ligação entre si e que se chama linha irrequieta, por isso a inquietude, muito ligada ao espírito feminino. A pintura e o desenho apresentam, entre si, uma conexão, uma interligação destas duas artes”.

A artista, apaixonada por arte, disse que muita da sua inspiração advém das muitas viagens que realiza, sempre com visita obrigatória aos museus: “Gosto muito de ver museus, sou capaz de me perder no seu interior, de ficar horas a contemplar a arte”.

Esta exposição, de uma filha da terra, foi apresentada na Casa da Terra, um espaço que visa a promoção e valorização da arte e da cultura local. José Peixoto Lima, presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto, afirmou que «esta exposição, na nossa Casa da Terra, em plenas festas do concelho, de uma filha da terra, mostra o gosto pelas raízes num acrescento cumulativo à nossa cultura e identidade local. A nossa artista, e digo nossa porque de facto o é, apresenta-se num fim de semana de valorização cultural, de preservação da nossa identidade, das nossas tradições, e permite-nos “beber” um pouco da sua arte num acrescentar de valor à terra que a viu nascer».

A exposição “Mulheres e Inquietudes” está patente na Casa da Terra até dia 30 de agosto.